Questões que todos temos

14:06 Sweetest Cotton Page 0 Comments

Às vezes interrogo-me sobre o meu quotidiano. Tenho sempre milhares de perguntas. Especialmente quando estou a ouvir música, sentada quer no Mcdonald's do Saldanha, quer em plena Baixa, quer nos bancos do CP... Podem achar ridículo eu fazer tantas perguntas. Só que continuo a pensar (ainda que não queira) em tudo. Especialmente em alturas como esta: tenho milhares de coisas para fazer e não consigo fazer nada. Tenho trabalhos, relatórios, textos, livros para ler, uma égua para estar, para a escovar, para montar. E o que me apetece fazer? Nada. Queria tirar férias de tudo. Levantar-me tarde, tomar o pequeno-almoço fora COM TEMPO, ler só quando quisesse, ouvir música quando me apetecesse, almoçar com o tempo que eu precisasse, estar nos sítios que gosto o tempo que eu gosto, jantar às horas que quero e não às que devo, sair quando e onde quero, não quando tenho tempo. Queria tanta coisa... Parece que 24 horas não chegam. Parece que tenho sempre tanta coisa para fazer e mesmo assim não tenho vontade de me mexer. 

Nunca imaginei que seria tudo tão complicado. Mas se calhar tem de ser assim. Todo este caminho me levará a algum sítio. Não quero (e isso digo com toda a certeza) resignar-me e começar já a meter na cabeça que existe uma taxa elevadíssima de desemprego, ou que os universitários não conseguem empregos. Porque sinceramente farto-me bastante de ouvir as histórias que a Tvi tanto gosta de passar na televisão... Estou farta de ouvir falar de crise. Parece que encorajam em vez de a tentarem parar. Parece uma festa de notícias trágicas! Cada um pode muito bem construir o seu caminho. Agora o que se esquecem de explicar é que no percurso normal ninguém salta da universidade para o cargo mais elevado de uma empresa ou o que seja. Há que subir gradualmente, mostrando perícia, gosto, dedicação no que se faz. E isso já dava outra grande discussão. Fiquemos por aqui. 

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Considero no mínimo

04:07 Sweetest Cotton Page 1 Comments

Ridículo... Uma pessoa fazer um video de uma queda encenada, colocar na internet e ter o sucesso que tem. Mas que bem! Portugal adora estas coisinhas. Estas e tantas outras que passam por aí. E depois ainda dizem que pessoas como a do vídeo é que vêm dar animação a Portugal. Asério??? (risos) Mas o que contribuiu ele para a sociedade? Certamente se mais gente se preocupasse em estudar, arranjar formas de criar empresas com novos conceitos, com ideias inovadoras, sabem, aquela palavrinha: empreendedorismo... Isso sim, era de se tirar o chapéu. Agora virem-me com vídeos desses que incentiva a parvoíce, a irresponsabilidade (a conversa do carro que apareceu em contra-mão)... E ainda ler coisas espalhafatosas. Meu Deus. Onde isto vai parar?


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A inveja tem facebook

14:26 Sweetest Cotton Page 1 Comments

Por isso quando quiseres ser feliz, não publiques o que andas a fazer ou pensas fazer!

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14:20 Sweetest Cotton Page 0 Comments

Existem pessoas que se eu pudesse NUNCA tinha conhecido. NUNCA mesmo... Quando dão uma coisa e não pedem nada em troca, no fim de tudo fazem as contas e sai pesado! Outras são apenas estúpidas e pensam que tudo se paga na vida. 


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:-)

05:41 Sweetest Cotton Page 0 Comments

I know more than u really know! So, be classy... or try it ;-)




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16:49 Sweetest Cotton Page 1 Comments

Conhecer uma pessoa num ambiente diferente de onde se conheceram, pode mudar tudo. Ã‰ a diferença entre o confortável e o inconfortável, o fácil e o difícil, o a sós e o debaixo de olhos. Mas não são pequenos obstáculos que me impedem! For real

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16:13 Sweetest Cotton Page 2 Comments

''Quanto mais escolhes, menos acertas.''

De facto...


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Something...

08:01 Sweetest Cotton Page 2 Comments









































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17:02 Sweetest Cotton Page 1 Comments

''Para ter lábios atraentes, diga palavras doces. 
Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas.
Para ter o corpo esguio, divida sua comida com os famintos. Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez ao dia. 
Para ter boa postura caminhe com a certeza de que nunca andará sozinha."

Audrey Hepburn



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Como é que se esquece Alguém que se ama?

11:45 Sweetest Cotton Page 1 Comments

Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? 
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. Ã‰ preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. 

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

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love

Livro (excerto)

17:24 Sweetest Cotton Page 0 Comments

'' 
      No fim da tarde fui para casa. Caí tão bem no sofá, afastei todas as almofadas para o chão e deixei o meu cabelo cair para trás. Os meus pés mexiam e o meu olhar tentava encontrar uma escapatória para todas as questões que apareciam. Porque teria eu feito aquilo? Porque teria tudo sido daquela maneira e não de outra? Era tarde… Tarde para pensar no que tinha acontecido. Aliás, nem devia sequer pensar numa coisa que me fez tão bem. O ser humano está sempre a fazer o que lhe dá prazer e depois dá por si a pensar nas coisas. Mas para quê? Levantei-me subitamente e fui até ao quarto vestir os calções e um top que usava para dormir. Preparei um chá, acrescentei pedras de gelo e fui ver televisão. Queria tanto mandar-lhe mensagem… Naquele momento sentia falta de alguém. Dele, certamente. Só queria mandar mensagem, dizer o que pensava, dizer o queria naquele momento. Queria sentir aquela protecção ... Mas não. Não podia. Não podia ser irresponsável ao ponto de me deixar levar pelo lado mais irracional. Pousei o chá e voltei a mergulhar no sofá. Profundamente deixei-me adormecer.''




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Quem és?

14:33 Sweetest Cotton Page 0 Comments

Não interessa de facto o nome que adquiriu ou a maneira como se veste... A sua posição perante a vida também pouco importará; as palavras que pronuncia, o gosto músical, os locais que frequenta e os ''amigos'' que tem! Pode estar neste momento no topo desta sociedade hierarquizada (subtilmente), pode ser o/a dono/a do mais importante que existir. Ter o melhor presente, o melhor futuro, tudo. Mas uma coisa estará sempre no presente e no futuro: o que já foi, onde viveu, com quem viveu. As bases ficam para sempre. E quando menos se espera essas bases aparecem. Se foram óptimas isso confirma-se, mas se forem péssimas ainda mais se confirmarão! E é tão bom quando sabemos quem realmente somos e o que somos capazes. :-) 

Tenham um bom fim-de-semana <3

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poemas

Vive a vida

04:08 Sweetest Cotton Page 1 Comments

Podes caminhar em vários sentidos,
Fingir que tudo foi normal,
Até podes dizer que nunca nada foi especial,
Sei lá, não mostrar todos os sentimentos escondidos,
Mas de uma coisa eu tenho a certeza:
Essa tua pseudo-rudeza, essa tua falta de gentileza,
Nunca te darão o que ambicionas!
Com toda a certeza,
De tudo o que tencionas,
Jamais será a minha felicidade...
Quando aprenderes e esqueceres essa vaidade,
Tudo encaixará facilmente.
Porque as pessoas não são aparelhos,
Nem bonecos para brincar,
E isto eram apenas alguns conselhos que até te tentei ensinar...
Vive a vida, com alguma simplicidade,
Isto é uma lei, talvez fatalidade;
Abraça tudo como se fosse a última coisa da tua vida,
Não penses que tudo é eterno, que tudo é brincadeira...
Há uma imensa energia, há sempre aquela maneira
de tornar tudo tão fantástico, tão especial!
Ah! e também não penses que quero o teu mal,
longe de mim. Quero que sejas muito feliz,
Nada de problemas, de complicações...
És demasiado novo, és um simples aprendiz.
Aprendiz da vida! Das coisas boas que tens pela frente,
Vai para fora, conhece todo esse mar de gente.
Partilha, ri-te, diverte-te e vive a vida!
Pois é assim que a gente se torna consciente.

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Gentes de Portugal

15:48 Sweetest Cotton Page 0 Comments

Há por aí pessoas que até me conseguem incomodar... Umas das tais são aquelas que têm uma maneira muito mesquinha de ser, muito na tentativa de ''vamos lá ver no que vai dar'', mas sempre muito prontos ao mínimo descuido da minha pessoa. Isso irrita-me. E dá-me imenso gozo! Por isso, espero que comecem a ser mais inteligentes e a tentar fazer as coisas de uma forma mais subtil... É que o erro pode ser fatal.

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amor

O primeiro amor

16:37 Sweetest Cotton Page 0 Comments

(Li um texto muito interessante há uns tempos - o tema era sobre o primeiro amor... Hoje apeteceu-me escrever sobre isso)

É estranho! Mais do que estranho... Inicialmente aquela pessoa não passa de um estranho que chama à atenção, pelo seu aspecto bonito, pelo seu olhar, pelo seu chamar (o que lhe quiserem chamar). Entretanto há aquele desafio de conhecer, de conversar, de saber mais sobre... Facilmente se consegue falar. As conversas começam a ser frequentes e da amizade que vai surgindo, surgem alguns sentimentos. Também surgem as primeiras duvidas ''Será que este é um sentimento recíproco? Aliás... será que estou a sentir algo mais do que carinho por ele?''. Com o tempo percebe-se se tudo era imaginação ou desejo e se era recíproco. Vai nascendo qualquer coisa bonita... Sente-se aquela dor na barriga quando se vê o tal. Mas o engraçado é que essa ''dorzinha'' é muito diferente de amor para amor. Com o tempo começamos a deixar de sentir a mesma coisa. Pensamos sempre ''desta vez será diferente!'' e cada relação torna-se uma nova relação, pode até ser mais forte, com mais dúvidas do que a anterior, mas nunca será tão importante como o primeiro amor! O primeiro amor consegue ser tão mas tão genuíno. E o primeiro amor jamais será a primeira relação. O primeiro é aquele que nos faz sentir especial, que nos faz sorrir que nem estúpidas para o telemóvel, que nos faz ser super simpáticas para todos... O primeiro amor trás lágrimas, felicidade, sorrisos, adrenalina, descoberta, emoções únicas, borboletas no estômago, dúvidas, muitas dúvidas e algum medo... Esse é um medo tão diferente do medo que se sente nas próximas relações. O medo vai aumentando consoante nos magoam. E é por isso que o primeiro amor é o mais saudável. Existe pouco medo, porque é tudo tão desconhecido, tudo tão novo que por mais dúvidas que se tenham, acaba-se sempre por pensar que este amor é para sempre, que será diferente dos outros ''amores''. Mas um dia as coisas podem mudar. Um dia tudo acaba (tudo é efémero). Há aquele choque ''Porquê a mim?'' e ''Como?''. Depois uma amizade menos sólida permanece. Até que as pessoas começam a ser estranhas... Até podem pensar mil vezes uma na outra. Só que pura e simplesmente não falam. Não querem dizer nada. E isso não quer dizer que não haja mais nada a dizer. Há sempre tanta coisa que fica por dizer... Nem que fosse para comentar o destino fatal da rotina. A rotina que acaba com tudo! Mas não... Não há nada mais a dizer.

Ele segue para um lado...
Ela até pode ir atrás, como pode seguir para o outro lado...
Ambos pensam um no outro.
E um dia mais tarde vão-se encontrar e vão finalmente perceber que perderam muito por terem seguido caminhos opostos! No entanto, já nada havia a dizer naquela altura. 

Se tiverem mesmo de voltar a cruzar-se, assim acontecerá e aí nada haverá a fazer. Já não é o primeiro amor...


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